





Zendaya chegou com tudo no tapete vermelho do Met Gala 2025 e, como já virou tradição, deixou o mundo da moda em polvorosa. Mas desta vez, a reação foi mista: teve quem aclamasse como sempre e teve até quem comparasse com Zé Pilintra, a entidade malandra e elegante da Umbanda! Outros também ficaram um pouco decepcionados com a vestimenta da estrela, esperando mais... É mole!? 2m4p1u
A atriz e cantora apareceu usando um terno branco impecável, composto por um blazer acinturado com botões forrados, calça flare que alonga até pensamento e um colete ajustado que dava um toque vintage-chic à produção. A inspiração foi uma mistura de alfaiataria inglesa clássica com glamour andrógino dos anos 70. Exatamente o tipo de ousadia refinada que se espera quando o tema do evento é “Superfine: Tailoring Black Style”.
O look total white veio acompanhado de um chapéu branco de abas extralongas, que cobria parcialmente o rosto da estrela e adicionava uma camada de mistério que fez muitos lembrarem de filmes antigos de Hollywood… e outros, de figuras mais populares da cultura brasileira.
Nas redes sociais, os fãs não deixaram escapar a semelhança: com o terno branco e o chapéu, Zendaya acabou sendo comparada a Zé Pilintra, entidade importante nas religiões de matriz africana, conhecida por sua elegância, esperteza e por andar sempre com um estilo inconfundível.
“Ela de Zé Pilintra”, escreveu um internauta no X (antigo Twitter). Outro brincou: “Errou a diva, mas errou tentando acertar, o importante é isso”. E claro, teve também quem defendesse com unhas e likes: “Gente, vocês têm que entender que ela está dentro do tema. Não tinha necessidade de exagerar! Ela é o momento, é o evento”.
A comparação gerou até memes, com direito a montagem com Pepita, cantora e ícone LGBTQIA+, recriando o visual do guia espiritual. A internet sendo a internet, né?
Brincadeiras à parte, é importante lembrar que o Met Gala 2025 celebra a moda negra e a alfaiataria como ferramenta de resistência e construção de identidade. O chamado dandismo negro surgiu como um movimento estético e político, em que pessoas negras, muitas delas ex-escravizadas, adotavam a elegância como forma de afirmação cultural e subversão dos padrões raciais e sociais da época.
O tema da exposição deste ano, “Superfine: Tailoring Black Style”, é inspirado no livro Slaves to Fashion, de Monica L. Miller, e marca a primeira mostra focada exclusivamente em moda masculina em mais de 20 anos no Costume Institute do Metropolitan Museum. Zendaya, que já foi coanfitriã do evento, mergulhou de cabeça nessa proposta, optando por um look que une estilo pessoal, conceito e provocação. Se causou? Causou. E no Met Gala, isso é quase obrigatório.
Entre elogios à execução impecável da alfaiataria e piadas sobre a semelhança com figuras espirituais brasileiras, o que ficou claro é: Zendaya foi assunto. E no Met Gala, onde cada look é um statement, ser assunto é meio caminho andado para entrar na história do evento. Isso já não é novidade para a diva, não é mesmo!?
No final das contas, ela entregou conceito, debate, engajamento e mais uma página no seu caderno de ícones fashion. E se você ainda está tentando decidir se amou ou estranhou o look, tudo bem... a moda também é sobre isso: provocar, inspirar e, às vezes, arrancar risadas.