





A separação de Virgínia Fonseca e Zé Felipe, anunciada no dia 27 de maio, pegou muita gente de surpresa e dominou as redes sociais nos dias seguintes. Apesar do tom amigável do anúncio feito nas redes sociais, e do vídeo conjunto no dia seguinte afastando rumores de marketing, uma nova teoria começou a ganhar força na internet: será que o fim do casamento seria, na verdade, uma estratégia para blindar bens milionários?
Essa hipótese foi levantada pelo advogado Wesley Lopes, que publicou recentemente um vídeo analisando a separação sob um olhar jurídico e econômico. Segundo ele, o divórcio pode ser o início de um plano de proteção patrimonial, especialmente em meio às recentes polêmicas que envolvem a influenciadora.
“Nos últimos dias, a internet parou com a separação de Virgínia e Zé Felipe. Mas eu quero chamar atenção para vocês: possivelmente, nós não estamos falando de fim de amor, mas sim do início de uma estratégia de blindagem patrimonial”, afirmou Wesley no vídeo publicado no Instagram.
Segundo o especialista, o momento da separação coincide com um contexto mais amplo de turbulência jurídica em torno da influenciadora. Ele lembra, por exemplo, que Virgínia prestou depoimento público sobre sua relação com as “bets” (apostas esportivas), tema que está sob intenso escrutínio no país.
“Ao contrário do que muitos pensam, as ‘bets’ não são ilegais. O seu único objetivo com as apostas era a divulgação. Inclusive, seus contratos estão sendo reanalisados. Todo o seu patrimônio está sendo investigado também”, destacou o advogado.
O vídeo segue com uma reflexão instigante: seria o divórcio uma medida preventiva para proteger os bens do casal de possíveis bloqueios judiciais no futuro?
“Estamos falando de negócios milionários. Se futuramente um contrato milionário estiver em risco, certamente bens serão apreendidos. O patrimônio consegue ter uma garantia muito maior justamente porque a pessoa que assinou o contrato não tem uma vinculação direta imediata com a pessoa que está sendo divorciada”, explicou Wesley Lopes.
O raciocínio dele gira em torno de uma estratégia conhecida no meio jurídico como blindagem patrimonial — uma forma legal de proteger o patrimônio pessoal de empresários, artistas e grandes investidores, principalmente em cenários de risco como investigações, falência ou disputas judiciais. “Não é o fim do amor, mas sim o início de uma grande relação comercial que está sendo feita”, completou.
Outro ponto citado por Wesley diz respeito ao regime de bens do ex-casal: comunhão parcial de bens. Ou seja, tudo que foi adquirido após o casamento pertence igualmente aos dois — 50% para cada. Nesse cenário, um divórcio bem planejado pode ajudar a reorganizar os ativos de forma estratégica, principalmente quando há movimentação de cifras tão altas.
Segundo relatos públicos, Virgínia afirmou que movimenta milhões de reais com sua marca WePink, que teria faturado bilhões no último ano. Já Zé Felipe lucra alto com as plataformas digitais, especialmente o Spotify, onde acumula milhões de plays — mais do que com os shows presenciais.
Wesley também comentou essa mudança de perfil na carreira do cantor: “Mensalmente, o Zé Felipe está diminuindo a sequência de shows dele, justamente porque os views no Spotify estão muito maiores do que o público que está indo aos shows".
Na nota publicada nas redes sociais, Zé e Virgínia pediram que o público não criasse especulações e garantiram que continuam unidos “em prol da família”. No vídeo do dia seguinte, negaram qualquer relação da separação com lançamento de produtos ou músicas, rechaçando a ideia de golpe de marketing.
Mas, diante de tantos milhões em jogo, e de um cenário jurídico instável em torno das apostas online e de influenciadores, o momento da separação gera, sim, questionamentos. E como disse o advogado: “Em meio a uma possível retaliação futura de duas grandes figuras públicas, e bilhões à risco, um divórcio assim demonstra muito mais estratégia". Eita!