





Habemus papa: o cardeal Robert Francis Prevost, um americano de 69 anos, foi eleito o novo papa no segundo dia de conclave. Ele escolheu o nome Papa Leão XIV para se tornar líder da Igreja Católica. Ao longo dos últimos anos, ele acumulou polêmicas em sua trajetória religiosa e chegou a ser acusado de encobrir casos de abuso sexual. 1a1n4d
Uma mulher acusou dois padres de abusar dela e de mais duas outras meninas. O caso ocorreu bem antes de Leão se tornar bispo de Chiclayo, no Peru, mas a vítima o acusou de conduzir mal a investigação e de manter um dos padres celebrando missas normalmente.
A diocese de Chiclayo saiu em defesa e afirmou que a investigação foi aberta por Leão e foi encerrada pelo Vaticano. A averiguação só voltou a acontecer após a chegada de um novo bispo.
Ativistas de Chicago, cidade onde Leão nasceu, também o acusam de não alertar uma escola católica de que um mosteiro próximo havia acolhido um padre considerado abusador de meninos. Prevost teria aprovado a mudança do religioso para o local.
Apoiadores do então bispo alegavam que havia uma campanha difamatória, idealizada por membros de um movimento católico no Peru desmantelado pelo Papa Francisco.
O último pontífice, aliás, indicou Leão para chefiar o escritório do Vaticano que nomeia e istra bispos no mundo todo. Provost se tornou um dos favoritos à eleição por ser considerado uma alternativa equilibrada: havia uma disputa entre dar sequência à agenda de Francisco ou retomar uma doutrina mais conservadora.
Leão deve dar segmento ao discurso de Francisco com relação a pobres e imigrantes, mas não tem um histórico tão acolhedor com minorias, como a comunidade LGBTQIAPN+, em sua trajetória.