A adoção é uma realidade mais comum do que se imagina, não à toa, 25 de maio foi intitulado o Dia Nacional da Adoção, data celebrada desde 1996 com a finalidade de refletir a conscientização sobre o tema. 2l1u
E engana-se quem pensa que a adoção está restrita a famílias anônimas. Muitos artistas que brilham hoje nos palcos foram criados pelos pais do coração.
Os brasileiros Jonathan Azevedo e Jéssica Córes, assim como os artistas internacionais Jack Nicholson, Marilyn Monroe e Lana Condor são alguns exemplos de pessoas que compartilham um ado marcado por histórias inspiradoras. Embora cada trajetória tenha suas particularidades, todos seguiram suas vidas e construíram histórias de sucesso, com orgulho e discrição.
Marilyn Monroe, ícone eterno do cinema, enfrentou uma infância conturbada. Sua mãe, com sérios problemas de saúde mental, não conseguia criá-la, e, pasmém, ela foi adotada por 12 famílias até chegar ao estrelato. Essa instabilidade não impediu a jovem Norma Jean Baker, seu nome de batismo, de se transformar em um dos maiores ícones da cultura pop.
Já Jack Nicholson revelou um dos maiores segredos da sua vida apenas na fase adulta. O ator cresceu acreditando que sua avó era sua mãe, e que sua mãe biológica era, na verdade, sua irmã. Nunca conheceu o pai, e descobriu a verdade apenas depois que as duas — a mãe e a avó — já haviam morrido. “Ele já tinha quase 40 anos quando ficou sabendo que a jovem com quem cresceu era, na verdade, a sua mãe”, afirma uma biografia lançada sobre a vida dele em 2016.
A atriz Lana Condor, conhecida por 'Para Todos os Garotos que Já Amei', nasceu no Vietnã e foi adotada por um casal norte-americano aos quatro meses de vida. Criada nos EUA, ela abraçou suas origens com orgulho e tem se destacado cada vez mais em Hollywood.
No Brasil, Jonathan Azevedo, ator de novelas como 'A Força do Querer' e 'Terra e Paixão', também viveu um momento impactante: aos 16 anos, soube por uma vizinha que era adotado, e chegou a desmaiar com a revelação. "Acho que foi uma das primeiras porradas que tomei na vida. Revi tudo que pensava: o que era amor, o que era viver, o que era abraço", contou ele para o programa Angélica: 50 & Uns, em 2024.
Jéssica Córes, a Olívia de 'Fuzuê', morou em um orfanato no Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, enquanto a mãe biológica não tinha condições financeiras para criá-la. Aos 5 anos, foi adotada pela advogada Regina Córes, que lhe deu o sobrenome.
Apesar de suas trajetórias distintas, esses nomes da arte têm algo em comum: não definem a adoção como rótulo, isto é, vivem com naturalidade sem precisar explicá-la o tempo todo. E, acima de tudo, provam que amor e pertencimento vão muito além dos laços de sangue.
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